A CLIO – Associação de Psicanálise convida toda comunidade interessada às atividades de formação realizadas no primeiro semestre do ano de 2021. Diante do contexto da pandemia do coronavírus, as atividades da CLIO estão organizadas em seminários de formação, seminários clínicos e grupo de estudos em modalidades remotas, via plataforma do Google Meet. Ocorrerá, também, a atividade mensal de discussão clínica a partir de exibição de um filme.
INFORMAÇÕES
Os seminários ocorrem semanalmente às terças e quintas, das 20h às 22h.
O grupo de estudo ocorre quinzenalmente às quartas, das 19h às 20:30.
Período das atividades: Setembro/2021 à Dezembro/2021
Início: 28 de Setembro de 2021
INVESTIMENTO
– Estudantes de Graduação: 3x R$ 180,00
– Profissionais: 3x R$ 220,00
FORMAS DE PAGAMENTO
Depósito bancário:
BANCO BRADESCO
CLIO – Associação de Psicanálise
Agência 1234-5
Conta: 62555-8
CNPJ: 09.042.678/0001-01
INSCRIÇÕES
Quem desejar se inscrever, enviar email com dados (NOME COMPLETO, CPF, EMAIL, NÚMERO DE CELULAR E, SE FOR O CASO, COMPROVANTE DA SITUAÇÃO DE “ESTUDANTE DE GRADUAÇÃO”): cliopsicanalise@gmail.com
Ricardo Pinheiro (85) 98702-6898
Thiago Costa (85) 99152-5535
SEMINÁRIOS DE FORMAÇÃO
O DISPOSITIVO CLÍNICO VIRTUAL EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL
Responsável: Henrique F. Carneiro
O que vimos tratando no último semestre em função do real e da escrita, ou o real que não cessa de não se escrever, implica em diversos movimentos do dispositivo clínico, o qual podemos tomar a partir da fórmula do $ <> a deduzido do significante que falta no Outro. Nessa operação reside o que há de melancólico na escrita para o sujeito. A produção que o sujeito tenta escrever com a morte do pai, jaz na repetição da escrita parricida e na referência ao autor de onde o sujeito apoia o que diz. O sujeito reverencia o real e atualiza o que não cessa de não se concluir. Avançamos um pouco mais ao situar esta questão no dispositivo clínico virtual intensificado pelo isolamento social e o estatuto do olhar.
O OBJETO VOZ E SUA RELAÇÃO COM O INCONSCIENTE
Responsável: Ricardo Pinheiro
A voz, um elemento de encantamento do laço social, é comumente alçada como objeto a numa orientação psicanalítica lacaniana. Neste viés, lembra-se que objeto a é resultado residual, isto é, um resto de uma operação constituinte da subjetividade. Tal noção de objeto abre relação do sujeito com a sua condição desejante. A proposta do seminário atual é percorrer a discussão da voz como objeto a e ampliá-la para pensar a voz como elemento invocante do infans a uma posição subjetiva. Assim, trata-se aqui de discutir a possibilidade de como a voz, num intrincamento pulsional, funda de certa maneira o Inconsciente incarnado, mas deixando um oco, um vazio.
OS EFEITOS DA PANDEMIA NA CLÍNICA PSICANALÍTICA: CORPO, AFETO E SINTOMA
Responsável: Thiago Costa
Quais os efeitos da pandemia para o sofrimento psíquico e a produção de sintomas? .
GRUPO DE ESTUDO
O INCONSCIENTE EM FREUD: FANTASIA, DESEJO E PULSÃO
Responsável: Fernando Facó de A. Fonseca
A partir de 1900, com a publicação de “A Interpretação dos sonhos”, Freud abandona a base biológica e neurológica de suas referências para compreender o aparelho mental a partir da referência psíquica. Isso abre um campo de investigação inusitado, onde entram em campo questões sobre fantasia inconsciente, desejo e pulsão. A ideia do nosso grupo de estudo é analisar com profundidade essa relação entre esses três elementos. O que significa a fantasia inconsciente para Freud? No que consiste o desejo? E o que ele entende por pulsão? A partir desses elementos, é possível vislumbrar o conceito de inconsciente formulado na primeira tópica.