Sobre

Histórico

A CLIO – Associação de Psicanálise teve oficialmente o início de suas atividades de formação a partir do ano de 2005. Porém, desde 2002 já se realizavam reuniões com psicanalistas e estudantes interessados, onde se discutiam temas referentes à clínica psicanalítica, principalmente, a uma análise da posição do analista aos sintomas contemporâneos. Primeiramente, se chamava Logos Espaço de Psicanálise, depois, no ano de 2004, com o direcionamento dos estudos para as produções de sintomas jorrados sobre o corpo e o afrouxamento dos laços sociais, passou a se chamar CLIO – Clínica do Objeto. Em 2005, assume a configuração de uma associação de formação em psicanálise, seguindo os pressupostos lacanianos, com a constituição de cartéis, seminários clínicos e teóricos. A sigla compartilha o sentido com a figura da musa Clio, uma das nove musas filha de Mnemosine e Zeus, da mitologia grega, significa a musa da História. A partir de então, temos a CLIO – Associação de Psicanálise se constituindo como um dos espaços de circulação do discurso psicanalítico em Fortaleza, com colaboradores nacionais e de outros países.

Pressupostos:

A CLIO – Associação de Psicanálise valoriza as três bases fundamentais sustentadas pelo analista em seu percurso de formação: a análise pessoal, a supervisão e o estudo teórico através da transmissão realizada pela comunidade analítica. A formação do analista é permanente, seu tempo de formação não segue padrões cronológicos. Ao ser admitido, o percursante nomeia um projeto para sua passagem e vai construindo sua formação em torno desta referência. Em função deste projeto, discute suas leituras e se posiciona diante dos seminários apresentados. Os seminários são semanais e as atividades acontecem duas vezes na semana, regularmente. A cada semestre é apresentado um seminário clínico com discussão de fragmentos de casos e aprofundamento das estruturas clínicas.